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Canoas e o Cinema

CANOAS UMA HISTÓRIA DE CINEMA

A história de Canoas está intimamente ligada ao Cinema. Desde 1914, com a inauguração do Cinema Porcello, as projeções cinematográficas se tornaram parte da vida cotidiana canoense, em sessões musicadas ao vivo, primeiramente acompanhadas por um bandoneon e, mais tarde, por um duo de bandoneon e pianola, tocados por pai e filha. Em 1920, o cinema já contava com 150 assentos e sessões em três dias da semana.

Na mesma década, foi fundado o Cinema Central que, a partir de 1940, passou a sediar o Clube de Cinema de Canoas, o primeiro da cidade. Em 1950, foi fundado o Cine Teatro São Luiz, tornando-se famoso por exibir filmes de sucesso. Vários outros cinemas surgiram durante as décadas do século XX nas ruas canoenses. Rex, Vitória, Rio Branco e Niterói foram alguns dos cinemas de rua que marcaram época e ajudaram a construir a tradição cinematográfica no município.

Canoas é uma cidade que conta com um significativo número de realizadores audiovisuais, com obras reconhecidas e premiadas no Brasil e Exterior e um Colegiado de Cinema e Audiovisual atuante, mas com pouquíssimas janelas de exibição e espaços para debates e fomento ao segmento

Personalidade

Além de ser terra de cinéfilos, muito antes do termo ser cunhado, Canoas também é terra de muitos  realizadores cinematográficos, sendo o mais célebre o cineasta Antônio Jesus Pfeil, que ganhou reconhecimento nacional e se tornou figura carimbada do Festival de Cinema de Gramado. Adepto do Cinema Novo, Jesus é também historiador e já foi tema de filme. Ele estrelou o curta Jesus: O verdadeiro, do também cineasta canoense Fabiano Florez.

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